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Bolívar 1 - 2 Palmeiras – Copa Libertadores 2020

17/09/2020 | Por Daniel Grandesso

Foto por - (Cesar Greco / SE Palmeiras)

Praticamente na estratosfera da Terra, a mais ou menos 200km da Lua, o Palmeiras encarou os desumanos 3800m de altitude e venceu a terceira partida seguida pela Libertadores, mantendo os 100% de aproveitamento no torneio.

O que não acontecia desde 1968.

Time brasileiro que ganhou em La Paz a última vez tinha sido em 1983.

E o Palmeiras ainda foi a campo sem Luis Adriano, Patrik de Paula, Lucas Lima e Felipe Melo, todos titulares da equipe – o LL apenas recentemente, mas tem sido titular, então vai pra lista.

Desfalcado, na maldita altitude e 3 pontos na bagagem, dá pra reclamar?

Até o Rony, que pouco tem mostrado desde que chegou, fez uma das melhores partidas com a camisa do Palmeiras, participando diretamente do primeiro gol, quando sofreu o penalti, e ainda foi dele o passe pro pombo sem asa do Gabriel Menino, de dar inveja ao Cleiton Xavier, e que garantiu a nossa vitoria.

Ainda tomamos 1 gol na falha de posicionamento do BH numa cobrança de escanteio, e quase chegamos ao terceiro no último lance do jogo, numa cobrança de falta do Scarpa no travessão, que o Veron desperdiçou o rebote.

Vitória importante pro time, mas que foi só a primeira perna de duas semanas sinistras pro Verdão, que vai a Porto Alegre pegar o Gremio pelo BR este final de semana, ao Paraguai na quarta, visitar o Guarani exterminador de Gamba, e depois recebe o Flamengo em casa no outro final de semana.

Qualquer tropeço e os críticos, que andam mais sumidos que os gambas depois da surra de quinta passada, vão aparecer de novo pedindo técnicos argentininhos sem currículo por aqui.

Mas o Luxa não nasceu ontem no futebol, sabe que é momento de festejar os bons resultados e também de seguir trabalhado pro Palmeiras ser cada vez melhor.

Eu particularmente achei que, com os desfalques que o Palmeiras tinha, o time foi muito bem montado, com a principal jogada pela esquerda na bola longa pro Rony nas costas do lateral, mas também com o Veiga e o ZR responsáveis por iniciar os contragolpes. Foi assim que aconteceu o pênalti do primeiro gol e, no segundo tempo , foi também o ponto de desafogo da pressão do Bolivar.

As alterações foram feitas no momento certo e  o Palmeiras conseguiu se manter no jogo, mesmo depois do gol do Bolivar.

E finalmente, CONSEGUIMOS SEGURAR UMA PORRA DUM RESULTADO, CAZZO!

REXPEITA O POFEXO E ACREDITA NO POJETO, CARALEO!

AVANTI PALESTRA!

AUTOR

Daniel Grandesso

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