08/10/2020 | Por Bruno Magalhães
Sejamos sinceros, o que se pode tirar de bom do atual Palmeiras? A utilização da molecada?
Algo que era pedra cantada desde o fim da última temporada, afinal os últimos anos de extravagancias financeiras não nos deixaram muitas opções, a conta chega né? Felizmente o bom trabalho feito nas categorias de base renderam frutos, agora colhidos.
Tiramos isso, o que sobra? Pense um pouco...
Mais um pouco...
Difícil né?! Você pode tentar puxar a boa campanha na Libertadores em um grupo pra lá de acessível que conta até com um time da Série B do Argentinão. O famoso jargão “não fez mais que a obrigação” cabe aqui, hein?!
Então vamos a campanha o Brasileirão, a quinta colocação na competição apenas cinco pontos do líder e ainda com o confronto direto nos coloca na briga em teoria. Mas você seria capaz de apostar que esse time chega na reta final forte na disputa do título? Eu acho que não, comenta aí.
Todo jogo do Palmeiras me dá impressão que é o primeiro da temporada, sem o técnico conhecer os jogadores, sem entrosamento, sem organização, apenas um amontoado de jogadores sem a mínima noção do que fazer em campo. É aceitável isso nos primeiros jogos da temporada, faz parte do processo, mas estamos próximo do meio do campeonato nacional e com os confrontos mata-mata pela Liberta e Copa do Brasil, batendo na porta.
O time parece depender do acaso ou da individualidade para vencer. É condicionado a tocar para trás, sem objetividade e sem criatividade. As coletivas do Luxemburgo explicam um pouco o atual Palmeiras. Nada faz sentido.
Somos um barco à deriva, mais dependente do vento do que do comandante. Estamos em outubro e se você me perguntar qual é a proposta de jogo do Palmeiras, não saberei explicar. Talvez nem o Luxemburgo saiba. É obvio que temos limitações no elenco, mas dá pra jogar mais. Não sei se dá pra jogar menos.
Não acredito em mudança no futebol jogado com a atual comissão técnica, não creio que teremos troca no comando e torço pra que por milagre divino esse time brigue por título.
Oremos!
Editor, colunista e um dos criadores do Amici 1914