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PALMEIRAS 1X0 PONTE PRETA - PAULISTÃO 2020

02/08/2020 | Por Daniel Grandesso

Foto por - Reprodução

Se Elon Musk ligasse agora pra convidar prum domingo-a-domingo em Marte, sem contato com a Terra, PARTINDO HOJE, imagino que muito palmeirense aceitaria na hora.

Não por menos, assistir Palmeiras x marsupiais nos últimos anos se tornou uma tarefa árdua e inglória, e os motivos são diversos.

Há o sempre infalível apoio colaborativo da arbitragem que conta com a conivência sem-vergonha da imprensa esportiva, no famoso 2 pesos 2 medidas, a ponto de ouvirmos do Sandro Meira Ricci que uma joelhada intencional do LD criminoso de Itaquera na quinta-feira seria pra cartão “laranja”, mas foi voto vencido ao achar sozinho que o lance de hoje do jogador do Mirassol justificava o cartão vermelho que abriu caminho pra colocar a Marginal S/N na final de novo.

Ninguém vai levar adiante uma investigação mais a fundo pra entender como é que um dos hospitais mais renomados do país conseguiu errar nos testes laboratoriais de 26 (VIN TE E SE IS) jogadores e membros da comissão técnica do Bragantino, que tirou preventivamente 7 titulares dos treinos pras quartas-de-final por 2 dias, e que só foram liberados 2 horas antes do jogo.

Podemos levar em conta também o anti-jogo profissional e institucionalizado praticado pelo rival, que se colocando de vez no papel de time pequeno (Small Club, diriam os ingleses) que é, joga contra a gente sempre trancado e por uma bola, indo na contramão de tudo que pode ser considerado bom futebol, mas com o apoio insofismável da pobre e clubista crítica esportiva.

Outro elemento decisivo pra querer embarcar no primeiro foguete da SpaceX rumo ao planeta vermjelho é o quanto alguns dos jogadores do Palmeiras ainda não aprenderam o que é um Parmera x Curintihia, fazendo com que muitas vezes não nos sintamos nem um pouco representados em campo.

Esse clássico, há algum tempo já, vem sendo decidido muito mais na força e na vontade do que na técnica, esta que há uns bons cinco anos temos de sobra em relação a times acanhados e modestos do lado de lá.

Mas o fato que mais nos deixa apreensivo é que mesmo nessa bosta toda, no apito, no anti-jogo ou simplesmente na vontade, sobrou pro Palmeiras impedir que ocorra o tetracampeonato mais desmerecido, roubado e mentiroso da história do futebol.

Se falta alguma confiança nesse elenco, e reconheço que alguns jogadores realmente não a inspiram nem por um momento, por outro sobra confiança naquele que tantas e tantas vezes varreu os marsupiais do mapa.

Muitas dessas histórias que foram protagonizadas por times de Wanderley Luxemburgo foram lembradas aqui (aliás, quem ainda não sabia, agora o Maluco pelo Palmeiras também pode ser lido no Amici 1914, confiram ). Se tem algum treinador que, ao lado de Felipão, sabe a importância desse jogo, é, sem dúvida nenhuma, Wanderley Luxemburgo.

E o Luxa vem mostrando personalidade pra nos trazer mais uma conquista: de novo bancou – de colocar no banco – os medalhões pra bancar – de garantir em campo – os moleques Patrik de Paula e Gabriel Menino como titulares, ao lado de Ramires, deixando na reserva os até então titulares BH, LL, e os não tanto titulares ZR e Gustavo Scarpa.

E foram eles que mandaram no jogo no primeiro tempo: Gabriel Menino criou as melhores chances de gol pro William e pro Rony perderem, e Patrik de Paula, que orquestrou todas as jogadas do time, foi agraciado pela sorte dos justos ao ver o excelente goleiro da Ponte, que já tinha feito umas 3 defesas incríveis, ser enganado pelo desvio da bola no chute firme e certeiro do nosso novo dono da camisa 5. 1×0 justíssimo contra o encardido time da Ponte.

E no segundo tempo, apesar das seguidas investidas do adversário, o Palmeiras mostrou consistência na defesa, e até alguma competência no ataque, infelizmente não convertida em gol.

Na melhor das chances, Scarpa acertou uma patada na quina do travessão, baliza essa que já havia sido fuzilada no primeiro tempo, na cabeçada firme e certeira do Gustavo Gomez, depois do bom escanteio batido pelo Diogo Barbosa.

E então voltamos à final, na qual chegamos com a melhor campanha, melhor ataque, melhor defesa e o time que mais fica com a bola nos pés em todo o campeonato. E o que isso tudo vale numa final contra eles? Nada.

A partir de hoje começa um novo campeonato à parte. Porque ser melhor não basta. 2018 tá aí pra provar, o time decacampeão brasileiro, mil vezes melhor que aquele catadão de jogadores, foi vergonhosamente assaltado dentro de casa, pra todo mundo ver quão sujos podem ser os nossos rivais.

Podemos esperar de tudo, absolutamente de tudo, daqui pra frente, aliás, desde que o futebol voltou com eles sofrendo ameaça de rebaixamento. Dentro e fora de campo, vale tudo pra tentarem fazer valer a narrativa tão enganadora e mentirosa que pregam por lá.

Talvez por esse medo do incontrolável que muito palmeirense possa preferir embarcar hoje num space shuttle pra Marte, ao invés de acompanhar os próximos 180 a 200 minutos de futebol que teremos pela frente.

Eu ainda não me decidi, mandei meus contatos por DM pro Elon Musk, mas caso eu seja chamado, o radinho de pilha já tá escondido na bagagem, porque SEREMOS!

AVANTI PALESTRA!

 

Texto por: Maluquinho 

AUTOR

Daniel Grandesso

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