13/08/2020 | Por Daniel Grandesso
Não foi a estreia que o palmeirense gostaria, mas nesse sistema de disputa, 1 ponto fora de casa é sempre bom, salvo quando o adversário é péssimo, o que, por pouco, não é o caso do Fluminense.
Com um time modificado, principalmente na defesa e no meio, o Palmeiras rodou o elenco com Luan e VH na zaga, Veiga e BH no meio.
E o Palmeiras até começou bem, não demorou a fazer 1×0, numa excelente assistência do Zé Rafael, pro Luis Adriano só tirar do goleiro da entrada da área.
E aí o Palmeiras acomodou. E bateu. Bateu a ponto de dar inveja aos times carniceiros do Bragantino de Marcelo Veiga. 50 faltas em 90 minutos deve ser um novo recorde.
Veiga, aliás, ao lado do Rony, enterraram toda e qualquer chance do Palmeiras conseguir alguma coisa no ataque. Duro de ver.
E o gol do Fluminense não poderia ter sido mais cagado do que foi. Uma falta imbecil do Luan, uma jogada ensaida nada a ver do Fluminense, o Viña voou e passou da bola, e deixou o atacante do Fluminense matar no peito, mirar o chute no meio do Jailson, mas a bola desviou caprichosamente na perna do Luan (ê Luan, hein) subiu, bateu no travessão E na trave antes de entrar no nosso gol.
Voltamos do intervalo e, pra surpresa geral do palmeirense, o time voltou igual.
Luxa, que desde a volta trocou 1 ou 2 jogadores todos os jogos na volta pro 2T, parecia satisfeito com o pouco futebol do Verdão na primeira etapa.
Mas ele logo percebeu que não tinha a menor condição a pouca bola jogada e, de uma vez, trocou 3 – Rony, Menino (que estava bem) e Veiga saíram, pro Lucas Lima, William e Patrik entrarem.
Nada.
Mais um pouco e foram embora Bruno Henrique e Zé Rafael – pra mim, o melhor do Palmeiras – e vieram Ramires e Scarpa.
Pouca diferença.
Fico pensando o que acontece com Lucas Lima, Scarpa e Veiga, pra terem jogado bola nos clubes que defenderam antes de chegarem aqui, mas com a camisa do Palmeiras não produzem absolutamente nada.
E não é por falta de futebol. Tanto que, com um pouco de vontade, Lucas Lima criou a melhor chance do Palmeiras no segundo tempo, que o Luis Adriano, de primeira, acabou mandando pra fora.
Mas é muito pouco pra ele, e pros outros dois, pelo que sabem jogar e pelo que custam ao Palmeiras.
No fim das contas, foi um resultado adequado para as duas equipes, qualquer uma que tivesse saído com 3 pontos não teria merecido.
Já são 7 jogos desde o retorno, temos 3 vitórias, 3 empates e 1 derrota.
12 pontos em 21 não é campanha de time campeão num torneio de pontos corridos.
Tudo bem que dois desses jogos foram final de campeonato que valia MUITO mais que um simples título estadual.
Mas quem olha os nomes que vestem a camisa do Palmeiras fica se questionando como pode um time com tantos nomes expressivos, com 2 ou 3 jogadores para cada posição que seriam titulares em 18 dos 20 times da Série A, pode jogar tão mediocremente.
O Palmeiras pode mais. O Luxa pode mais. E o palmeirense quer ver mais.
Bola esse time tem. O que falta é jogar.
Mas, em semana em que o Palmeiras foi campeão em cima do Gambá, tudo pode, até jogar com preguiça tá autorizado.
Mas a partir do final de semana o sangue tem que ser outro.
CHUPA GAMBÁ!
AVANTI PALESTRA!